segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Os objectivos da comunicação passam por:
  • ser claros
  • precisos
  • passiveis ser quantificados
  • conter o prazo em que devem ser atingidos
  • serem passíveis de ser atingidos (realistas).

Estes objectivos subdividem-se em categorias de modo a:

  • dar a conhecer a existência de um produto
  • fazer gostar do produto
  • fazer agir, ou seja, incitar a provar.

Exemplos de publicidade em que se aplicam estes princípios são:




O papel do nutricionista...

Um nutricionista está dentro da área das ciências e como tal é um cientista que estuda todos os efeitos dos alimentos nas pessoas. É este que toma conhecimento dos malefícios e benefícios que um alimento pode trazer para um indivíduo.
Nos dias que correm, a sociedade acredita no que os cientistas têm para lhe comunicar e esperam muito deles, limitando a sua decisão alimentar à opinião que estes têm acerca dos alimentos.

Temos como exemplo o caso das “vacas loucas”, que foi comunicado pela comunidade científica. Fornecida a informação científica, que forçou uma tomada de posição por parte dos agentes económicos e por parte dos políticos, de modo a que a população não ficasse exposta a este perigo para a saúde pública.
Será que os nutricionistas influenciam na escolha dos alimentos por parte da sociedade?
Achamos que sim... Evidencia disso é que as publicidades têm frequentemente como preocupação divulgar que o alimento tem beneficíos cientificamente comprovados ou que são “apoiados” pela Associação Portuguesa dos Nutricionistas, ou qualquer outra com credibilidade cientifica.
Assim sendo fica um exemplo de publicidade em que o papel do nutricionista é importante para a decisão das pessoas em relação aos alimentos em questão:





segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A arte de publicitar

A publicidade para a alimentação actualmente usada, segue essencialmente duas vertentes: estruturalista e funcionalista.

A corrente funcionalista difere da estruturalista porque visa salientar a função benéfica que o alimento apresenta no nosso organismo. Por sua vez, a estruturalista prima pelas caracteristicas organolépticas do produto as suas possiveis utilizações na culinária, salientando
o paladar.

Exemplos bem demarcados destas correntes são:


  • Danacol, publicitado como benéfico na redução do colesterol. (Corrente Funcionalista)






Chipmix, publicitadas por agora ainda terem mais pepitas de chocolate! (Corrente Estruturalista)




E qual destas correntes vende mais?


A questão acaba por ser vaga...

Se durante muito tempo a corrente em voga foi indubitavelmente a estruturalista, o presente é de mudança. Cada vez mais o consumidor relaciona alimentação com bem estar fisico, pelo que torna-se imperativo preferir alimentos mais saudáveis.

É com este pressuposto que as indústrias cada vez mais jogam, passando a ser a corrente estruturalista e interagir com a funcionalista, exemplo das Lay's' Light "todo o sabor, agora com menos calorias".

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

"Porque será que se comunica tanto sobre alimentação?"

Desde cedo que o homem adquiriu a capacidade de relacionar a ingestão de alimentos com a possibilidade de ocorrer um acontecimento adverso como a doença ou até a morte. Esta informação, importante à sobrevivência de qualquer espécie, foi transmitida desde muito cedo às gerações seguintes, de início provavelmente de forma oral e mais tarde de forma escrita.

Actualmente, estamos muito além disso. Todos os dias somos atacados por uma panóplia de informação que tem como único intuito fazer-nos consumir. Ora se sem uma camisola ou sem umas calças, até podemos passar, o mesmo não acontece com a comida, vulgar alimentação. Esta é a base da nossa sobrevivência, imprescindível desde o mais mendigo ao mais rico dos homens. Por estar tão presente na nossa realidade, o mercado foi muito mais para além de suprimir as nossas necessidades fisiológicas, passando para o patamar da guerra aos lucros, custe o que custar, ou seja, custe a saúde de quem custar. Note-se que não são propriamente os bens de primeira necessidade que são os mais publicitados, mas sim aqueles que lhes poderíamos chamar de “supérfluos”.


Com a industrialização, iniciada no séc. XIX, várias marcas lutam por vender o seu produto no mercado, sendo muitas vezes o mesmo produto! Acaba por ser tudo uma questão de quem tem uma boa publicidade, que chame a atenção do consumidor, já que pouco interessa a qualidade que o consumidor procura, o que importa é que se venda bem.


O conhecimento científico constitui um bem público, sendo que o pensamento dominante é que se é bom para a ciência é bom para a sociedade. Neste pressuposto baseiam-se muitas da campanhas publicitárias em voga.